Há mais de 30 anos, Sharif participou de um curso de design em permacultura ministrado pelo fundador da Permacultura, Bill Mollison, na Ilha Whidbey, em Washington. Quando o curso se aproximava do fim, Mollison perguntou a cada graduado o que eles fariam com os novos conhecimentos que haviam aprendido – e a resposta de Sharif foi dedicar sua vida à prática.

Mollison dirigiu-o para a América do Sul, onde Sharif passou os 27 anos seguintes. Na Amazônia, Sharif desenvolveu vários sítios de Permacultura, trabalhando com os variados ecossistemas encontrados em todo o Brasil. Ele fundou a Permacultura America Latina durante seu tempo lá, que eventualmente se tornou uma das primeiras organizações de Permacultura a introduzir o conceito para fundações e filantropos nos EUA.

Com florestas de alimentos, técnicas de colheita/tratamento de água e variados sistemas de produção animal estabelecidos na Amazônia, Mollison encorajou Sharif a continuar seu trabalho na África em 2010. Nos seis anos seguintes, Sharif trabalhou no sul de Moçambique, onde a Permacultura ainda não tinha sido introduzida.

Ele começou a trabalhar como consultor técnico comunitário para abordar as muitas vulnerabilidades enfrentadas pelas aldeias locais, uma vez que os interesses económicos ameaçam os seus recursos naturais – principalmente o tráfico de crianças. Ele também organizou vários cursos de Permacultura para oferecer serviços práticos e conhecimento técnico a essas comunidades rurais antes de criar o Instituto de Permacultura de Moçambique (IPERMO) para expandir sua prática de Permacultura.